domingo, 31 de outubro de 2010

MONSARAZ


As casas e calçadas em xisto, os queijinhos frescos de Dona Maria da Graça (do Telheiro), o vozerio dos pastores reunindo as ovelhas, os sulcos para aferição do côvado e da vara na porta da vila, o cheiro de estevas no ar, o ensopado de borrego e a sopa de panela de galinha do campo, no Alcaide e ainda a surraburra (que eu nem sequer quis olhar...), as memórias submersas no Alqueva, o urro de morte do touro entre as muralhas do castelo, o deixar passar o tempo alentejano, as trilhas infinitas, monte acima, monte abaixo em direção ao alagado, o piar dos pássaros, a receita de açorda com beldroegas e poejo da Dona Ana, as lareiras que parecem salas de estar, o silêncio, estou em Monsaraz!

Um comentário:

Anônimo disse...

saudades tuas e do Alentejo. andrea