sábado, 27 de março de 2010

Valença dos mascates, do "Livro sem Fronteiras", da pecuária, do... café.

Valença, estado do Rio. Perseguindo a prazerosa linha de fazer amigos (ou reatar velhas amizades) reencontro Victor (http://www.victorsgomez.com/), velho companheiro de lides literárias e teatrais dos idos de 1980. Ele nos encaminhou para uma das mais belas salas de visitas junto à cidade, a cachoeira Ronco d'Água. Lá, colocamos as prosas em dia.








Ele me detalhou o projeto "Livro sem Fronteiras" (http://fernandomoncao.blogspot.com/). Genial: uma biblioteca aberta onde adultos e crianças, sem qualquer controle, poderão pegar livros e lê-los, emprestá-los a quem por eles se interessar e espera-se... espera-se... um dia retornem à biblioteca para que outros leitores deles possam usufruir. A ideia é que os livros circulem de tal modo que o seu depositário venha a ser o conjunto de seus leitores. Eu digo AMÉM!


Ficamos no Hotel Valenciano, uma não muito bem conservada construção de 1917 onde, nos tempos em que o Rio era a capital da república, se conjuravam e urdiam relações de poder. Passeamos pelos belos jardins da cidade: o "de cima" e o "de baixo". Este, maior e muito bem conservado, fica em frente à Catedral católica, margeado pela Igreja Universal do reino de Deus, ao lado do Centro Espírita de Valença, perto da Igreja Internacional da Graça de Deus (a Igreja Sobrenatural da Labareda de Fogo fica em outro bairro...).


Subimos a pé (o carro "morreu" na subida...) a Serra dos Mascates (http://www.serradosmascates.com/) com o falante (e como fala...) André. Do topo avistam-se todos os possíveis recortes de montanhas, com Valença aos pés! Mascates, pois era por aqui que passavam os ditos, vindos de Minas, e aqui descansavam para prosseguirem, no dia seguinte, em direção ao litoral. Desse "descanso", nasceu Valença.




Valença: a antiga (1914) estação de trem é agora a rodoviária, as Oficinas da Central do Brasil (1914) abrigam um supermercado, o belíssimo coreto do jardim "de baixo"...

Faltou dar um pulo a Conservatória, mergulhar no Açude da Concórdia e papear mais com os antigos e novos amigos.

Melhor assim: é bom ir com motivos para voltar...